SE FOR PARA SER FELIZ QUE SEJA COM VOCÊ
Samanta Vitória Pelle Gonçalves
Bom,
aqui estou eu, Carlos, mais conhecido como Carlitos. Estou terminando o 2° ano
do ensino médio, 17 anos, aquele cara que ama futebol. Não sou muito chegado
nos estudos, porém sou um dos mais populares do colégio. A
propósito, esta noite, deveria estar no baile anual de verão e não
saindo do banheiro de um hospital, às 21
horas e20 minutos, de uma quarta-feira, 20 de novembro, em pleno feriado.
O
que estou fazendo aqui? Melhor voltar um pouco no tempo para situar vocês.
Chegamos no dia 15 de julho, ás 15 horas
e 37 minutos, hora do recreio...
Haviam entrado duas garotas novas na minha
turma, mas a Sara ( que naquele tempo era minha namorada, não sabia , porque
ela estudava no 1º ano do ensino médio).
Bem ela me viu conversando com elas, sabe
dando uma instrução aqui, outra lá, quando uma das garotas, a keyla me disse:
- Nossa, como você é gato Carlos!
- Vichi, nem me fala amiga! - diz Selena.
Sara viu aquilo e já estava quase indo
lá, para trocar uma prosa com as garotas. Felizmente se manteve calma e ficou
na vigia. Então Keyla foi tentar me roubar um beijo. Aí Sara perdeu a calma de
vez e furiosa disse:
- É assim é , Carlos Andrade Drumon, você
me trai pelas costas?
As garotas sumiram em um clic.
-
Jamais Sara! Eu te amo mais que tudo nesse mundo!
- Se você me amasse tanto como diz, não me
trairia com uma qualquer.
- Ela é nova na turma, só estava aju...
- Chega! Não minta para mim!
- Mas Sara eu te amo!
- Amor? Meu Deus, você não sabe o que é
amar, você não sabe o que é amor!
- Pare de discutir comigo Sara, eu só
queria aju...
- Pare de tentar me enganar de novo. O
nosso namoro termina aqui!
- Ah Sara! Sua ciumenta! Não quer
acreditar em mim, dane-se! Nem sei porque éramos namorados.
- Nem eu! Até nunca mais Carlos!!!!
- Adeus Sara.
Depois disso o sinal tocou e cada um de
nós se dirigiu para a sua classe. Não nos olhamos mais o resto da semana.
Pois bem, eu a amava demais da conta, para
vocês terem uma noção. O meu amor por ela é maior que a quantidade de pedrinhas
de areia que existem no mar, maior que a quantidade de gotas de água que caem
em chuva e mais belo que o pôr do sol ou o brilho das estrelas. Só que o
orgulho, esse sentimento mal encarado, me dominou, me possuiu.
Mesmo assim, com todo esse orgulho dentro
de mim, eu ainda a queria de volta, só para mim, como era antes.
Porém, chamá-la de volta? Não mesmo. Ela
que pensou errado, agiu errado. Ela que tinha que se redimir comigo não ao
contrário. Somente eu e Deus sabíamos que eu ainda a amava. Queria manter isso
em sigilo. Já pensou se ela me esquecer e eu aqui sofrendo de amores por ela!
Até tentei esquecê-la ficando com outras garotas, mas elas não se comparam a Sara
jamais.
Dois meses passaram e, por incrível que
pareça, meu amor por ela permaneceu intacto.
Era início de
novembro e todos só falavam do baile. Eram preparativos pra cá e pra lá:
comidas, bebidas, música, DJ, pista de dança, o globo de discoteca, rei e
rainha do baile, apresentações musicais entre outros coisas.
Finalmente chegou o grande dia para a
alegria de todos, menos a minha. Eu não
tinha vontade nem de levantar do sofá naquele dia, mas Pedro, meu melhor amigo(
magro, alto, olhos castanhos claros, cabelo castanho escuro, meio nerd) e minha
mãe Dona Helena, síndica do condomínio, 40 anos, uma mulher elegante, simples,
muito conhecida, humilde, magra, não
muito alta, olhos verdes, branca e de cabelos castanhos não me deixaram em paz o dia todo.
- Filho, vá se arrumar para o baile.
- Eu não vou mãe.
- Vamos cara, vai ser legal! – diz Pedro.
- Eu não quero ir.
- Ah, você vai sim – disse a mãe.
- (Sonolento) Não vou, me deixem dormir em paz!
- Sim você vai. Levanta o traseiro desse
sofá agora, filho!
- Isso aí, dona Helena! Mostra quem manda.
- Não quero ir.
Minha mãe pegou o meu cobertor e me puxou
pelo braço até eu levantar.
- Ok! Eu vou. Satisfeitos?
- Hummm! – Os dois disseram.
Me levantei, fui até o guarda roupa,
peguei um terno preto tradicional, gravata, cueca limpa e fui ao banheiro.
Vinte minutos depois eu estava vestido,
gravata borboleta preta, sapatos boca de sino pretos, um topete da hora,
colônia masculina importada de Paris. Enfim, eu não estava me sentindo o cara,
eu era definitivamente “o cara”!
Eu me olhei no espelho, dei uma
piscadinha e ao mesmo tempo apontei com as mãos em forma de arma e disse:
- Carlos, você é o cara!
Saí do banheiro e entrei na sala e com voz
sensual falei:
- Vamos!
- Uau, parceiro! Se eu fosse uma garota te
pegava de jeito e não largava mais. Claro que eu ,como homem, não pensei nessa
hipótese.
- Meu filhão, que chuchu você está!!!
- Gente ... menos, bem menos!
- Está certo. Vamos então!- Disse
Pedro - Mas se eu fosse uma garota você
me pegaria?
- Lógico que não Pedro!
- É tem razão.
- Tchau mãe.
- Tchau filhão! Divirtam-se.
Saímos de casa e entramos no fusca do
Pedro, que estava meio enferrujado, mas
dava para o gasto.
Chegamos ao baile e ... Tudo estava
perfeito. A entrada era um arco feito de
balões vermelhos e brancos, um tapete vermelho no chão. O salão estava todo
forrado com tecidos brancos. No canto direito e esquerdo, ao lado da entrada,
havia os comes e bebes, uma cachoeira de chocolate belíssima. A pista
centralizada formada por quadrados brancos e pretos como em jogo de xadrez.
Luzes coloridas oscilando na pista. Um globo de discoteca brilhante no centro
do teto, um palco bem na frente da pista, vermelho e um microfone com suporte.
As mesas tinham uma toalha branca de
renda por baixo, e por cima uma toalha
vermelha. Mesas redondas. E o DJ? Bom, ele era um tal de DJ Brown, do qual
nunca ouviu falar.
Depois de seguranças verificarem nossos
nomes na lista, entramos. UAU! Estavam todos
maravilhosos, até umas garotas nerds que eu pensei que não tivessem
solução, estavam muito gatas.
- Fala cara! Disse Marcos.
- E aí Mano!
- Você está muito gato Carlos!
-He, he ,he... Obrigado!
- Pedro, Carlos! Quanto tempo! Disse
João.
- Pois é, pois é. – Falou Pedro.
- Carlos, só te digo uma coisa.
- Fala
João.
- Se eu fosse uma garota eu te pegava de
jeito e não largava mais!
- Menos João, bem menos.
Então ouvimos a diretora dizer:
- Boa noite, caros
estudantes. Está noite estamos realizando o 12º baile de verão anual. Para a
alegria de todos acredito.
- Nem tanto - pensei.
-
Agora aproveitem o baile e vamos sacudir o esqueleto! – disse a diretora.
Começou a tocar uma música
eletrônica Tuts, Tuts...
Meus amigos dançaram e eu... Bem, fiquei ali paradão, na minha. E aí me toquei,
onde estaria Sara? Ainda não a tinha visto. Deixa pra lá, ela não me quer ver
mesmo.
Pouco mais de uma
hora de música, todos se divertindo muito e eu ali sentado, como se não
importasse se a garota mais bela me chama-se para dançar ou a mais feia. E não
importava mesmo porque eu iria ficar ali a noite toda esperando aquele castigo sem fim acabar. De repente a música
parou. Ouvimos a professora Carla dizer:
- Galera, sentem-se. Preparamos algumas
apresentações musicais para vocês. Espero que gostem.
- Seu nome?
- Cristina.
- Qual música você vai cantar Cristina?
- Recaídas.
Eu só disse:
- Meu Deus!
- O que foi Carlos?
- Nada não.
E quando ela cantou aquela parte: “ Mas
apesar dos pesares eu sempre quero te ver bem, e hoje mesmo separados e tudo,
seu corpo ainda é meu, às vezes me escondo e faço de tudo para ninguém notar
que eu vivo e morro por ti...”
Eu quase tive um ataque, porque era
exatamente o que eu estava sentindo, mas finalmente a música acabou e eu pude
me recompor aos poucos.
- Próxima música “ Last Night Friday”.
- Uma em Inglês, ufa! - Disse passando a mão na cabeça.
- Você está bem Carlos?
- Sim Pedro.
- Parece meio tenso ,mano.
- Que nada, estou bem.
- E a nossa terceira apresentação Sara Willows com a
música composta por ela mesma
“Fico com você”.
Sara entrou no palco com um vestido rosa
forte, brilhante, de manga, colar com um pingente de prata, sapatos rosa claro,
brincos de pérolas, cabelo loiro com efeito babyliss e um moicano, lábios
rubros , olhos verdes com maquiagem rosa clara, pulseira prata na mão direita.
A alemoa mais linda que já havia visto.
Não era exagero alegar que contra a luz parecia um anjo. Aquele cabelo
cor de mel, aquela pele tão branquinha, aqueles olhos que mais pareciam
esmeraldas de tão verdes e brilhantes, aquela boca...!!! Meu Deus ! Aquela boca vermelha como rosas em
plena primavera. E aquele sorriso! Meu pai! Aquele sorriso tão meigo, tão
delicado, tão amável, tão belo, tão perfeito. Ela parecia ter sido simplesmente esculpida pelos
Deuses.
E a voz? Pai do céu! Que vontade de
roubá-la, fugir para longe do país, morar num lugarzinho em Cancún.
Perfeição
+ garota = Sara.
- Oi pessoal, eu sou Sara.
- A
minha Sara – pensei.
- Vou cantar uma música que eu mesma
compus que se chama “ Fico com você”.
Ela olhou para mim naquela hora, ou eu
estava delirando? Será?
- Bom,
espero que gostem.
E
ela começou a cantar como anjo:
FICO COM VOCÊ
Te ver e não te ver
Me dá um desespero
Me afastei de você
Só porque tenho medo
Mas amor vem cá.
Faz isso comigo não
Vou te deixar...
Digo que já estou em
outra
Eu que dou beijo na
boca
Só pra te esquecer
Só pra te esquecer
Faço de difícil a
toa
Mas se é pra ficar
na boa
Eu fico com você
Eu fico com você...
Te ver e não te ver
Me dá um desespero
Me afastei de você
Só porque tenho medo
Mas amor vem cá...
Faz isso comigo não
Vou te deixar...
Digo que já em outra
Eu que dou beijo na
boca
Só pra te esquecer
Faço de difícil a
toa
Mas se é pra ficar
na boa
Eu fico com você...
Eu fico com você...
Digo que já to em
outra
Eu que dou beijo na
boca
Só pra te esquecer
Só pra te esquecer
Faço de difícil a toa
Mas se é pra ficar
na boa
Eu fico com você
Eu fico com você
Só com você
Faço de difícil a
toa
Mas se é pra ficar
na boa
Eu fico com você
Eu fico com você.
Aquela música estava magnífica e ela se
encaixava perfeitamente comigo por quê?
1º Te ver e não te
ver me dá um desespero, me afastei de você só porque tenho medo. Não tem coisa
pior que vê-la e não tê-la. Me afastei dela porque tinha medo que um tal de
Jorge, da turma de biologia dela, tomasse meu lugar. Sabe aquele lance com a
Keyla, eu teria pedido desculpa na hora, mas pensei que o Jorge estivesse
gostando dela e ela dele e eu estivesse interferindo no caminho dos dois. Eu
tinha medo de descobrir que, na verdade, ela nunca havia me amado.
2º Mas amor vem cá, faz
isso comigo não vou te deixar, digo que já to em outra, eu que dou beijo na
boca, só pra te esquecer, faço de difícil a toa, mas se é pra ficar na boa, eu
fico com você. Mas Sara, vem cá. Não faz isso comigo porque eu te amo! Eu falo
que já to com outra garota, só pra te esquecer. Te quero, mas não deixo o meu
orgulho de lado, só que agora pra mim tanto faz o que eu quero é você Sara. Só
faltava dizer isso a ela.
- Obrigada pela atenção de todos, curtam a
noite.
Ela estava descendo do palco quando eu
tomei uma decisão:
- Preciso falar com ela custe o que
custar.
- O que foi que você disse Carlos?
- Eu já volto.
Me levantei, e pelo canto do salão fui
andando. Pude ver Sara entrar em uma espécie de camarim. Suspirei, criei
coragem e disse para mim mesmo:
- Seja o que Deus quiser.
Entrei na sala com o pé direito na frente
e os dedos cruzados, suando frio. Ela estava retocando o batom na frente de uma
penteadeira, estilo mais antigo, duas gavetas pequenas à direita e duas à
esquerda. Entre elas um espaço de seis palmas para colocar o banquinho que
havia sentado. O que unia as gavetas era uma madeira em forma retangular
fixadas por pregos. A cor da penteadeira era um tipo de marrom escuro já
castigado pelo tempo. Coisas como pentes, base, lápis preto de olho, rímel,
sombras de diversas cores e outros produtos de beleza. Aquela sala era todinha
branca, chão, teto, paredes, tudo. Havia um balcão de 1m x 1m com algumas
roupas em cima e um banheiro.
- Já que não tem ninguém aqui contigo e
que vou falar espelho. Sabe está tudo muito legal está noite. Só achei que o
Carlos viria. Isso está estranho e sabe o que é mais estranho espelho? Ainda
sinto falta dele, um pouquinho.
- Maquiando o que é perfeito princesa
Sara?
- Ah, oi. A quanto tempo você está aí?
- Cheguei agora. Estou atrapalhando
alguma coisa?
- Não, não. Pode entrar.
- Anh, obrigado. Posso conversar contigo?
- Pode claro.
- Eu estive pensando...
- Sério! Você pensa Carlos?
- Haha! Irônica como sempre.
- Desculpe, o que você ia dizendo?
- Eu estive pensando. E sim. Eu penso.
Pensei em tudo sobre a gente brigar, abraços, intrigas, cartas de amor, beijos,
discussões, passeios, passeios de mãos dadas, cafunés, seu jeito fácil de ganhar meu
coração, teu sorriso lindo, os olhares apaixonados, os ciúmes bobos com razão,
do SMS no meio da noite, de ligar só para ouvir tua voz, do sorriso entre o
beijo, de apertar tua bochecha, de arrumar teu cabelo, de deitar no teu colo,
de ver o por do sol de teu lado...
- Olha Pedro...
- Espere, não terminei.
- É sério, não é o momento.
- Mas por quê não?
- Eu, eu... eu...
- Sara, você está muito pálida!
- Não estou me sentindo muito bem...
- Você está com febre! Vem vamos para o
hospital.
Eu
a levei nos meus braços até a mesa dos meus amigos.
- Pedro, me dê a chave! Sara não está
bem.
- Eu vou com você mano.
Então fomos ao hospital.
- Enfermeira, enfermeira!
Fomos até ela que nos guiou até uma sala
comum do hospital. Coloquei Sara na maca.
- O que foi que ouve com ela?
- Ela começou a ficar pálida e com febre
e aí desmaiou.
- Desidratação. Soro na veia e ela já vai
ficar novinha em folha.
- Que bom!
- Ufa!
Já eram 2 horas e 15 minutos, quando
percebi que Pedro estava com muito sono.
Convenci-o a ir para casa descansar. Acompanhei-o até a porta de entrada
do hospital e em seguida fui ao banheiro. E aqui estou eu, Carlos, mais conhecido
como Carlitos, saindo do banheiro de um hospital, exatamente às 21 horas e 20
minutos.
Entrei no quarto onde Sara estava.
Havia uma cadeira ao lado da cama dela com um violão em cima dela. Ninguém sabe, mas sei tocar violão. Bom,
gosto muito de música, já compus algumas,
mas nunca cheguei a mostrar para alguém.
Naquele momento eu estava tão inspirado para compor por influência
daquele anjo ali ao lado, o violão dando sopa, minha experiência, e acima de
tudo, meu amor por ela. Então aquela
música surgiu livre, solta e sincera.
Sara estava meio acordada, mas
permaneceu com sua pálpebras fechadas só ouvindo. Sentei na cadeira, peguei o
violão e ...
JURO
Se eu te convidar
para fugir
Será que você
aceita?
Se eu viver para te
fazer sorrir
N a vida mais
perfeita
Só fechar os olhos
E enxergar o futuro
Só nós dois
Arruma as tuas
coisas
O depois a gente deixa
Pra depois
Se eu pedir
permissão pro teu pai
Eu sei que ele não
vai deixar
Se quiser vir comigo
Viver o pra sempre
Sai antes dele
acordar
Não te prometo
joias, luxo, carro do ano não
Mas prometo todo o
amor
Que tenho no meu
coração.
Juro eu te faço feliz
Eu te faço mulher
Eu te faço princesa
Eu entro com todo o
meu amor
Você entra com toda
a tua beleza
Juro que vamos casar
Na beira do mar
Vendo o amanhecer
Que o meu pra sempre
Seja com você
Só com você
Só com você
Sei que vou te
convidar para fugir
Será que você
aceita?
Se eu viver pra te
fazer sorrir
Na “vibe” mais
perfeita
Só fechar os olhos
E enxergar o futuro
Só nós dois
Arruma as tuas
coisas
O depois a gente
deixa
Pra depois
Se eu pedir
permissão pro teu pai
Eu sei que ele não
vai deixar
Se quiser vir comigo
Viver o pra sempre
Sai antes dele
acordar
Não te prometo
joias, luxo, carro do ano não
Mas te prometo todo
o amor
Que tenho no meu
coração
Juro eu te faço feliz
Eu te faço mulher
Eu te faço princesa
Eu entro com todo o
meu amor
Você entra com toda
a tua beleza
Juro que vamos casar
Na beira do mar
Vendo o amanhecer
Que o meu pra sempre
Seja com você
Eu juro eu te faço feliz
Eu te faço mulher
Eu te faço princesa
Eu juro eu te faço feliz
Eu te faço mulher
Eu te faço princesa
Juro que vamos casar
Na beira do mar
Vendo o amanhecer
Que o meu pra sempre
Seja com você
Só com você
- Eu sei que não pode ouvir Sara, mas era
isso que eu queria te dizer.
Ela abriu os olhos...
Você achou que eu não tinha ouvido,
porém ouvi e foi simplesmente meigo, fofo, romântico, sensacional!
- ...
- ...
- Preciso te dizer Carlos que também
nunca deixei de te amar, mas após aquela discussão que tivemos pensei melhor e
:
1º A gente é muito diferente; você popular e eu
não; você super chegado nos esportes e eu não; você super... como posso dizer
“não tímido”. E eu muito tímida; você não é muito chegado nos estudos e eu que
estudo bastante.
2º Aquelas garotas
estavam dando em cima de ti, e foi como se eu estivesse atrapalhando o caminho
de vocês.
- Concordo que as garotas estavam dando
em cima de mim, e confesso que fui bobo em não cortar as falas delas. Mas sabe Sara, me disseram que
pra você se apaixonar por mim, eu tinha que te fazer sorrir, mas cada que você
sorria quem se apaixonava era eu.
- Carlos?
- O que Sara?
- Sinais me ajudaram a perceber que o meu
caminho é você.
- Sara?
- O que foi Carlos?
- Eu te quero só pra mim, como as ondas
são do mar Sara!
- Príncipe...
- O que foi Sara?
- Nada nunca poderá mudar esse amor que
tenho por você.
- Anjo ...
O que foi Carlos?
- Vem ser feliz comigo outra vez!!!
FIM.