segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Conto: Se for para ser feliz que seja com você

SE FOR PARA SER FELIZ QUE SEJA COM VOCÊ
                                                                                            Samanta Vitória Pelle Gonçalves
      Bom, aqui estou eu, Carlos, mais conhecido como Carlitos. Estou terminando o 2° ano do ensino médio, 17 anos, aquele cara que ama futebol. Não sou muito chegado nos estudos, porém sou um dos mais populares do colégio.  A  propósito, esta noite, deveria estar no baile anual de verão e não saindo  do banheiro de um hospital, às 21 horas e20 minutos, de uma quarta-feira, 20 de novembro, em pleno feriado.
      O que estou fazendo aqui? Melhor voltar um pouco no tempo para situar vocês.
      Chegamos no dia 15 de julho, ás 15 horas e 37 minutos, hora do recreio...
      Haviam entrado duas garotas novas na minha turma, mas a Sara ( que naquele tempo era minha namorada, não sabia , porque ela estudava no 1º ano do ensino médio).
     Bem ela me viu conversando com elas, sabe dando uma instrução aqui, outra lá, quando uma das garotas, a keyla me disse:
     - Nossa, como você é gato Carlos!
     - Vichi, nem me fala amiga! - diz Selena.
      Sara viu aquilo e já estava quase indo lá, para trocar uma prosa com as garotas. Felizmente se manteve calma e ficou na vigia. Então Keyla foi tentar me roubar um beijo. Aí Sara perdeu a calma de vez e furiosa disse:
     - É assim é , Carlos Andrade Drumon, você me trai pelas costas?
      As garotas sumiram em um clic.
     - Jamais Sara! Eu te amo mais que tudo nesse mundo!
     - Se você me amasse tanto como diz, não me trairia com uma qualquer.
     - Ela é nova na turma, só estava aju...
     - Chega! Não minta para mim!
     - Mas Sara eu te amo!
     - Amor? Meu Deus, você não sabe o que é amar, você não sabe o que é amor!
      - Pare de discutir comigo Sara, eu só queria aju...
      - Pare de tentar me enganar de novo. O nosso namoro termina aqui!
      - Ah Sara! Sua ciumenta! Não quer acreditar em mim, dane-se! Nem sei porque éramos namorados.
     - Nem eu! Até nunca mais Carlos!!!!
      - Adeus Sara.
     Depois disso o sinal tocou e cada um de nós se dirigiu para a sua classe. Não nos olhamos mais o resto da semana.
     Pois bem, eu a amava demais da conta, para vocês terem uma noção. O meu amor por ela é maior que a quantidade de pedrinhas de areia que existem no mar, maior que a quantidade de gotas de água que caem em chuva e mais belo que o pôr do sol ou o brilho das estrelas. Só que o orgulho, esse sentimento mal encarado, me dominou, me possuiu.
     Mesmo assim, com todo esse orgulho dentro de mim, eu ainda a queria de volta, só para mim, como era antes.
     Porém, chamá-la de volta? Não mesmo. Ela que pensou errado, agiu errado. Ela que tinha que se redimir comigo não ao contrário. Somente eu e Deus sabíamos que eu ainda a amava. Queria manter isso em sigilo. Já pensou se ela me esquecer e eu aqui sofrendo de amores por ela! Até tentei esquecê-la ficando com outras garotas, mas elas não se comparam a Sara jamais.
     Dois meses passaram e, por incrível que pareça, meu amor por ela permaneceu intacto.
Era início de novembro e todos só falavam do baile. Eram preparativos pra cá e pra lá: comidas, bebidas, música, DJ, pista de dança, o globo de discoteca, rei e rainha do baile, apresentações musicais entre outros coisas.
     Finalmente chegou o grande dia para a alegria de todos, menos a minha. Eu  não tinha vontade nem de levantar do sofá naquele dia, mas Pedro, meu melhor amigo( magro, alto, olhos castanhos claros, cabelo castanho escuro, meio nerd) e minha mãe Dona Helena, síndica do condomínio, 40 anos, uma mulher elegante, simples, muito conhecida, humilde,  magra, não muito alta, olhos verdes, branca e de cabelos castanhos não me  deixaram em paz o dia todo.
      - Filho, vá se arrumar para o baile.
     - Eu não vou mãe.
     - Vamos cara, vai ser legal! – diz Pedro.
     - Eu não quero ir.
     - Ah, você vai sim – disse a mãe.   
     - (Sonolento) Não vou, me deixem  dormir em paz!
     - Sim você vai. Levanta o traseiro desse sofá  agora, filho!
     - Isso aí, dona Helena! Mostra quem manda.
     - Não quero ir.
     Minha mãe pegou o meu cobertor e me puxou pelo braço até eu levantar.
     - Ok! Eu vou. Satisfeitos?
      - Hummm! – Os dois disseram.
      Me levantei, fui até o guarda roupa, peguei um terno preto tradicional, gravata, cueca limpa e fui ao banheiro.
      Vinte minutos depois eu estava vestido, gravata borboleta preta, sapatos boca de sino pretos, um topete da hora, colônia masculina importada de Paris. Enfim, eu não estava me sentindo o cara, eu era definitivamente “o cara”!
      Eu me olhei no espelho, dei uma piscadinha e ao mesmo tempo apontei com as mãos em forma de arma e disse:
     - Carlos, você é o cara!
     Saí do banheiro e entrei na sala e com voz sensual falei:
     - Vamos!
     - Uau, parceiro! Se eu fosse uma garota te pegava de jeito e não largava mais. Claro que eu ,como homem, não pensei nessa hipótese.
     - Meu filhão, que chuchu você está!!!
     - Gente ... menos, bem menos!
     - Está certo. Vamos então!- Disse Pedro  - Mas se eu fosse uma garota você me pegaria?
     - Lógico que não Pedro!
     - É tem razão.
     - Tchau mãe.
     - Tchau filhão! Divirtam-se.
     Saímos de casa e entramos no fusca do Pedro, que estava  meio enferrujado, mas dava para o gasto.
     Chegamos ao baile e ... Tudo estava perfeito. A  entrada era um arco feito de balões vermelhos e brancos, um tapete vermelho no chão. O salão estava todo forrado com tecidos brancos. No canto direito e esquerdo, ao lado da entrada, havia os comes e bebes, uma cachoeira de chocolate belíssima. A pista centralizada formada por quadrados brancos e pretos como em jogo de xadrez. Luzes coloridas oscilando na pista. Um globo de discoteca brilhante no centro do teto, um palco bem na frente da pista, vermelho e um microfone com suporte. As  mesas tinham uma toalha branca de renda  por baixo, e por cima uma toalha vermelha. Mesas redondas. E o DJ? Bom, ele era um tal de DJ Brown, do qual nunca ouviu falar.
     Depois de seguranças verificarem nossos nomes na lista, entramos. UAU! Estavam todos  maravilhosos, até umas garotas nerds que eu pensei que não tivessem solução, estavam muito gatas.
     - Fala cara! Disse Marcos.
     - E aí Mano!
     - Você está muito gato Carlos!
      -He, he ,he... Obrigado!
      - Pedro, Carlos! Quanto tempo! Disse João.
      - Pois é, pois é. – Falou Pedro.
      - Carlos, só te digo uma coisa.
      - Fala  João.
       - Se eu fosse uma garota eu te pegava de jeito e não largava mais!
        - Menos João, bem menos.
       Então ouvimos a diretora dizer:

      - Boa noite, caros estudantes. Está noite estamos realizando o 12º baile de verão anual. Para a alegria de todos acredito.

      - Nem tanto -  pensei.
      - Agora aproveitem o baile e vamos sacudir o esqueleto! – disse a diretora.
      Começou a tocar uma música eletrônica  Tuts, Tuts...
      Meus amigos dançaram e eu... Bem,  fiquei ali paradão, na minha. E aí me toquei, onde estaria Sara? Ainda não a tinha visto. Deixa pra lá, ela não me quer ver mesmo.
Pouco mais de uma hora de música, todos se divertindo muito e eu ali sentado, como se não importasse se a garota mais bela me chama-se para dançar ou a mais feia. E não importava mesmo porque eu iria ficar ali a noite toda esperando aquele  castigo sem fim acabar. De repente a música parou. Ouvimos a professora Carla  dizer:
      - Galera, sentem-se. Preparamos algumas apresentações musicais para vocês. Espero que gostem.
      - Seu nome?
      - Cristina.
      - Qual música você vai cantar Cristina?
      - Recaídas.
      Eu só disse:
      - Meu Deus!
      - O que foi Carlos?
      - Nada não.
       E quando ela cantou aquela parte: “ Mas apesar dos pesares eu sempre quero te ver bem, e hoje mesmo separados e tudo, seu corpo ainda é meu, às vezes me escondo e faço de tudo para ninguém notar que eu vivo e morro por ti...”
      Eu quase tive um ataque, porque era exatamente o que eu estava sentindo, mas finalmente a música acabou e eu pude me recompor aos poucos.
      - Próxima música “ Last Night Friday”.
      - Uma em Inglês, ufa! -  Disse passando a mão na cabeça.
      - Você está bem Carlos?
       - Sim Pedro.
       - Parece meio tenso ,mano.
       - Que nada, estou bem.
       - E a nossa  terceira apresentação Sara Willows com a música composta  por  ela mesma  “Fico com você”.
       Sara entrou no palco com um vestido rosa forte, brilhante, de manga, colar com um pingente de prata, sapatos rosa claro, brincos de pérolas, cabelo loiro com efeito babyliss e um moicano, lábios rubros , olhos verdes com maquiagem rosa clara, pulseira prata na mão direita. A alemoa mais linda que já havia visto.  Não era exagero alegar que contra a luz parecia um anjo. Aquele cabelo cor de mel, aquela pele tão branquinha, aqueles olhos que mais pareciam esmeraldas de tão verdes e brilhantes, aquela boca...!!!  Meu Deus ! Aquela boca vermelha como rosas em plena primavera. E aquele sorriso! Meu pai! Aquele sorriso tão meigo, tão delicado, tão amável, tão belo, tão perfeito. Ela  parecia ter sido simplesmente esculpida pelos Deuses.
      E a voz? Pai do céu! Que vontade de roubá-la, fugir para longe do país, morar num lugarzinho em Cancún.
      Perfeição  + garota = Sara.
     - Oi pessoal, eu sou Sara.
      - A minha Sara – pensei.
     - Vou cantar uma música que eu mesma compus que se chama “ Fico com você”.
     Ela olhou para mim naquela hora, ou eu estava delirando? Será?
     - Bom,  espero  que gostem.
      E ela começou a cantar como anjo:

FICO COM VOCÊ
Te ver e não te ver
Me dá um desespero
Me afastei de você
Só porque tenho medo
Mas amor vem cá.
Faz isso comigo não
Vou te deixar...
Digo que já estou em outra
Eu que dou beijo na boca
Só pra te esquecer
Só pra te esquecer
Faço de difícil a toa
Mas se é pra ficar na boa
Eu fico com você
Eu fico com você...

Te ver e não te ver
Me dá um desespero
Me afastei de você
Só porque tenho medo
Mas amor vem cá...
Faz isso comigo não
Vou te deixar...
Digo que já em outra
Eu que dou beijo na boca
Só pra te esquecer
Faço de difícil a toa
Mas se é pra ficar na boa
Eu fico com você...
Eu fico com você...

Digo que já to em outra
Eu que dou beijo na boca
Só pra te esquecer
Só pra te esquecer
Faço de difícil  a toa
Mas se é pra ficar na boa
Eu fico com você
Eu fico com você
Só com você

Faço de difícil a toa
Mas se é pra ficar na boa
Eu fico com você
Eu fico com você.

     Aquela música estava magnífica e ela se encaixava perfeitamente comigo por quê?
1º Te ver e não te ver me dá um desespero, me afastei de você só porque tenho medo. Não tem coisa pior que vê-la e não tê-la. Me afastei dela porque tinha medo que um tal de Jorge, da turma de biologia dela, tomasse meu lugar. Sabe aquele lance com a Keyla, eu teria pedido desculpa na hora, mas pensei que o Jorge estivesse gostando dela e ela dele e eu estivesse interferindo no caminho dos dois. Eu tinha medo de descobrir que, na verdade, ela nunca havia me amado.
2º Mas amor vem cá, faz isso comigo não vou te deixar, digo que já to em outra, eu que dou beijo na boca, só pra te esquecer, faço de difícil a toa, mas se é pra ficar na boa, eu fico com você. Mas Sara, vem cá. Não faz isso comigo porque eu te amo! Eu falo que já to com outra garota, só pra te esquecer. Te quero, mas não deixo o meu orgulho de lado, só que agora pra mim tanto faz o que eu quero é você Sara. Só faltava dizer isso a ela.
     - Obrigada pela atenção de todos, curtam a noite.
     Ela estava descendo do palco quando eu tomei uma decisão:
     - Preciso falar com ela custe o que custar.
     - O que foi que você disse Carlos?
     - Eu já volto.
      Me levantei, e pelo canto do salão fui andando. Pude ver Sara entrar em uma espécie de camarim. Suspirei, criei coragem e disse para mim mesmo:
      - Seja o que Deus quiser.
      Entrei na sala com o pé direito na frente e os dedos cruzados, suando frio. Ela estava retocando o batom na frente de uma penteadeira, estilo mais antigo, duas gavetas pequenas à direita e duas à esquerda. Entre elas um espaço de seis palmas para colocar o banquinho que havia sentado. O que unia as gavetas era uma madeira em forma retangular fixadas por pregos. A cor da penteadeira era um tipo de marrom escuro já castigado pelo tempo. Coisas como pentes, base, lápis preto de olho, rímel, sombras de diversas cores e outros produtos de beleza. Aquela sala era todinha branca, chão, teto, paredes, tudo. Havia um balcão de 1m x 1m com algumas roupas em cima e um banheiro.
      - Já que não tem ninguém aqui contigo e que vou falar espelho. Sabe está tudo muito legal está noite. Só achei que o Carlos viria. Isso está estranho e sabe o que é mais estranho espelho? Ainda sinto falta dele, um pouquinho.
      - Maquiando o que é perfeito princesa Sara?
      - Ah, oi. A quanto tempo você está aí?
      - Cheguei agora. Estou atrapalhando alguma coisa?
      - Não, não. Pode entrar.
      - Anh, obrigado. Posso conversar contigo?
      - Pode claro.
      - Eu estive pensando...
      - Sério! Você pensa Carlos?
      - Haha! Irônica como sempre.
      - Desculpe, o que você ia dizendo?
       - Eu estive pensando. E sim. Eu penso. Pensei em tudo sobre a gente brigar, abraços, intrigas, cartas de amor, beijos, discussões, passeios, passeios de mãos  dadas, cafunés, seu jeito fácil de ganhar meu coração, teu sorriso lindo, os olhares apaixonados, os ciúmes bobos com razão, do SMS no meio da noite, de ligar só para ouvir tua voz, do sorriso entre o beijo, de apertar tua bochecha, de arrumar teu cabelo, de deitar no teu colo, de ver o por do sol de teu lado...
       - Olha Pedro...
       - Espere, não terminei.
       - É sério, não é o momento.
      - Mas por quê não?
      - Eu, eu... eu...
      - Sara, você está muito pálida!
      - Não estou me sentindo muito bem...
      - Você está com febre! Vem vamos para o hospital.
      Eu a levei nos meus braços até a mesa dos meus amigos.
      - Pedro, me dê a chave! Sara não está bem.
      - Eu vou com você mano.
       Então fomos ao hospital.
       - Enfermeira, enfermeira!
       Fomos até ela que nos guiou até uma sala comum do hospital. Coloquei Sara na maca.
       - O que foi que ouve com ela?
      - Ela começou a ficar pálida e com febre e aí desmaiou.
      - Desidratação. Soro na veia e ela já vai ficar novinha em folha.
      - Que bom!
      - Ufa!
       Já eram 2 horas e 15 minutos, quando percebi que Pedro estava com muito sono.  Convenci-o a ir para casa descansar. Acompanhei-o até a porta de entrada do hospital e em seguida fui ao banheiro. E aqui estou eu, Carlos, mais conhecido como Carlitos, saindo do banheiro de um hospital, exatamente às 21 horas e 20 minutos.
        Entrei no quarto onde Sara estava. Havia uma cadeira ao lado da cama dela com um violão em cima dela.  Ninguém sabe, mas sei tocar violão. Bom, gosto muito de música, já  compus algumas, mas nunca cheguei a mostrar para alguém.  Naquele momento eu estava tão inspirado para compor por influência daquele anjo ali ao lado, o violão dando sopa, minha experiência, e acima de tudo, meu amor por ela.    Então aquela música surgiu livre, solta e sincera.
        Sara estava meio acordada, mas permaneceu com sua pálpebras fechadas só ouvindo. Sentei na cadeira, peguei o violão e ...

JURO
Se eu te convidar para fugir
Será que você aceita?
Se eu viver para te fazer sorrir
N a vida mais perfeita
Só fechar os olhos
E enxergar o futuro
Só nós dois
Arruma as tuas coisas
O depois  a gente deixa
Pra depois
Se eu pedir permissão pro teu pai
Eu sei que ele não vai deixar
Se quiser vir comigo
Viver o pra sempre
Sai antes dele acordar
Não te prometo joias, luxo, carro do ano não
Mas prometo todo o amor
Que tenho no meu coração.
Juro eu te faço feliz
Eu te faço mulher
Eu te faço princesa
Eu entro com todo o meu amor
Você entra com toda a tua beleza
Juro que vamos casar
Na beira do mar
Vendo o amanhecer
Que o meu pra sempre
Seja com você
Só com você
Só com você
Sei que vou te convidar para fugir
Será que você aceita?
Se eu viver pra te fazer sorrir
Na “vibe” mais perfeita
Só fechar os olhos
E enxergar o futuro
Só nós dois
Arruma as tuas coisas
O depois a gente deixa
Pra depois
Se eu pedir permissão pro teu pai
Eu sei que ele não vai deixar
Se quiser vir comigo
Viver o pra sempre
Sai antes dele acordar
Não te prometo joias, luxo, carro do ano não
Mas te prometo todo o amor
Que tenho no meu coração
Juro eu te faço feliz
Eu te faço mulher
Eu te faço princesa
Eu entro com todo o meu amor
Você entra com toda a tua beleza
Juro que vamos casar
Na beira do mar
Vendo o amanhecer
Que o meu pra sempre
Seja com você
Eu juro eu te faço feliz
Eu te faço mulher
Eu te faço princesa
Eu juro eu te faço feliz
Eu te faço mulher
Eu te faço princesa
Juro que vamos casar
Na beira do mar
Vendo o amanhecer
Que o meu pra sempre
Seja com você
Só com você
      - Eu sei que não pode ouvir Sara, mas era isso que eu queria te dizer.
      Ela abriu os olhos...
       Você achou que eu não tinha ouvido, porém ouvi e foi simplesmente meigo, fofo, romântico, sensacional!
- ...
- ...
       - Preciso te dizer Carlos que também nunca deixei de te amar, mas após aquela discussão que tivemos pensei melhor e :
1º  A gente é muito diferente; você popular e eu não; você super chegado nos esportes e eu não; você super... como posso dizer “não tímido”. E eu muito tímida; você não é muito chegado nos estudos e eu que estudo bastante.
2º Aquelas garotas estavam dando em cima de ti, e foi como se eu estivesse atrapalhando o caminho de vocês.
       - Concordo que as garotas estavam dando em cima de mim, e confesso que fui bobo em não cortar as  falas delas. Mas sabe Sara, me disseram que pra você se apaixonar por mim, eu tinha que te fazer sorrir, mas cada que você sorria quem se apaixonava era eu.
      - Carlos?
      - O que Sara?
      - Sinais me ajudaram a perceber que o meu caminho é você.
      - Sara?
      - O que foi Carlos?
      - Eu te quero só pra mim, como as ondas são do mar Sara!
      - Príncipe...
      - O que foi Sara?
      - Nada nunca poderá mudar esse amor que tenho por você.
      - Anjo ...
      O que foi Carlos?
      - Vem ser feliz comigo outra vez!!!

                                                                                             FIM.












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