segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Trabalho da Especialização em Educação na Cultura Digital.Ação 3. Avaliação da Experiência Avanços, Desafios e Alternativas


UFSC – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA  
ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO NA CULTURA DIGITAL 
PLAC- 3 
Professora: Silvia Ines Coneglian Carrilho de Vasconcelos 
Tutora: Michele Magrini 
Descrição: Atividade 1. Organizar, Realizar e Avaliar - Ação 03.  
Cursistas: Beatriz Maria Pizetta Baptistella,  Cátia Golmann,Marivane Demozzi Rossetti, Sandra Lorena Trevisol Scapin e Velcy Beltriz Balensiefer

Ação 3. Avaliação da Experiência
Avanços, Desafios e Alternativas

            Aliar a tecnologia à educação não é tarefa fácil. Praticar a interdisciplinaridade na escola, fazendo-se a conexão com os conteúdos trabalhados no laboratório de informática é algo ainda mais difícil de ser alcançado. Requer, além de cada professor, que o grupo todo esteja empenhado no sentido de produzir um conhecimento inter-relacionado com todas as disciplinas e interconectado com as atividades desenvolvidas no laboratório de informática. Aumentando assim, a necessidade em cada docente de analisar a situação a partir de sua perspectiva, de estudar e se aprofundar em diversas áreas.
            Como o trabalho interdisciplinar é um caminhar contínuo entre as diversas áreas, contemplando a inter-relação entre todas as disciplinas e conteúdos, faz-se necessário uma formação mais direcionada à totalidade, em prol de uma educação menos fragmentada. O entrelaçamento entre as áreas do conhecimento, associadas aos conteúdos e as atividades realizadas no laboratório de informática, requer do professor não somente um maior tempo disponível para aprender mais, mas também, um maior tempo para refletir sobre sua prática, para aprender refletindo sobre sua ação. Esta ação pedagógica diferenciada requer a integração dos conhecimentos, aliado a uma metodologia específica, que propicia a potencialização deste conhecimento interdisciplinar, garantindo assim, a significação destes conteúdos para os alunos. 
Num processo de ensino-aprendizagem, em que tudo deve estar inter-relacionado, interconectado, de forma multi e transdisciplinar, formando assim uma grande teia, uma grande rede. Os conteúdos devem ser estudados sob o enfoque da pesquisa de sistemas integrados, propiciando a construção do conhecimento a partir da reflexão, da curiosidade e da criticidade, impulsionando o educando a edificar sua autonomia, a ser um agente construtor de seu próprio conhecimento.
Neste contexto, o professor necessita ousar, romper barreiras, propor metodologias inovadoras utilizando-se da rede informatizada, do grupo envolvendo equipe gestora e docentes, disponível em todo universo como sua aliada no processo de ensino aprendizagem. Para que isto ocorra, há necessidade de uma mudança inclusive na gestão das instituições de ensino que deverão apresentar-se mais abertas e sensíveis aos projetos criativos, inovadores e desafiadores, em que estão previstos a utilização de espaços virtuais e presenciais dentro e fora destas instituições de ensino.
            A questão da informática, da utilização do computador na educação, ainda não é parte do cotidiano em muitas escolas. A presença da informática, do computador nas escolas, gera insegurança, dúvidas, conflitos e críticas, pois, há professores que tem facilidade em incluir a tecnologia na educação e há outros que tem verdadeiro “pavor” do computador. No meio destes dois extremos, estão àqueles professores apáticos à tecnologia.
Em cada ação ou experiência realizada com o uso de tecnologia podemos considerar um avanço e também perceber o quanto ainda temos a caminhar para realmente implementar, aperfeiçoar e integrar as TDIC nas práticas pedagógicas. Sabemos que não existe nenhuma receita pronta para trabalharmos com tecnologia na escola, pois cada realidade possui sua singularidade. Desta forma é imprescindível buscar alternativas e trazer as TDIC a nosso favor.
Durante esta trajetória, evidenciaram-se muitos avanços, pois no primeiro momento ouve grande resistência por parte de alguns educadores, gerando medo, insegurança e dúvidas. Através de estudos, leituras,  pesquisas, troca de experiências, integração, diálogo, debates e interações com outros profissionais foi possível buscar alternativas no intuito de sanar as dificuldades  encontradas no caminho.  As incertezas e angustias foram se dissipando, e dando espaço aos novos saberes tecnológicos importantes e necessários para o desempenho das atividades profissionais, assim, aos poucos integrando as tecnologias ao currículo de forma mais qualificada e em benefício da aprendizagem.

Referências
Revista Êxito agosto/setembro 2015
 https://professordigital.wordpress.com/2009/.../uso-pedagogico-do-e-mai...



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